Este caso clínico publicado recentemente, volta a discutir a questão da regeneração ou reparo em relação ao periodonto e tecidos periimplantares. No passado o uso de membranas não absorvíveis foi deixado de lado devido ao risco de exposição e resultados similares ao uso de enxerto de tecido conjuntivo.
Atualmente novas metodologias tem mostrado que biomateriais que permitam regeneração tecidual guiada ou regeneração óssea guiada podem trazer benefícios significativos aos tecidos periodontais/periimplantares.
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Embora seja um tratamento de maior custo, os benefícios da regeneração são inquestionáveis. Pesquisas já realizadas mostram com cortes histológicos que cemento, ligamento e tecido ósseo são formados através de procedimentos de regeneração tecidual guiada, mesmo quando aplicados em retrações gengivais.
Acredito que me pouco tempo, esta modalidade de tratamento poderá ser empregada rotineiramente na clínica diária, por possibilitar bons resultados sem os prejuízos antigos das exposições da membranas não absorvíveis. É importante salientar que resultados ótimos são possíveis com enxerto de tecido conjuntivo e que este é um único caso clínico, estudos controlados, com maior tempo de acompanhamento e amostra superiores são necessários para que se fundamentem o emprego desta modalidade de tratamento.
Embora seja apenas um caso clínico, o resultado interessante mostra uma nova possibilidade de tratamento, sem a necessidade de enxertos autógenos.
no artigo cita a marca da membrana e do biomaterial ?
ResponderExcluirAlberto foi utilizado FDBA como particulado, Collatape como membrana e GEN21S misturado ao particulado.
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