O artigo de hoje foi publicado no Jounal Periodontology e foi realizado em vários centros, com mais 96 pacientes. Atualmente sabemos que a procura por substitutos para enxertos autógenos é grande, com o lançamento anual de vários produtos em diversos países.
No entanto poucas são as opções de substitutos para tecido mole. Veja a primeira página do artigo clicando na imagem abaixo.
O interessante é que o produto foi comparado ao uso de enxerto gengival livre para a formação de tecido queratinizado em áreas com reduzida faixa de gengiva queratinizada. O estudo foi executado em modelo de boca dividida. Os resultados demonstraram que o produto foi capaz de queratinizar a área receptora assim como o enxerto gengival livre oriundo do palato. No entanto o produto apresentou melhor cor e menor morbidade.
O produto é constituido de uma matriz com uma camada contendo queratinócitos alógenos e uma camada de fibroblastos alógenos. Segundo os autores a matriz colágena contendo estas células vivas são capazes de estimular as células do hospedeiro a formar tecido queratinizado, sendo o produto degradado, apresentando segurança no seu por não ficar incorporado ao leito receptor. Isto poderia explicar o benefício na coloração.
Ainda é um produto novo, este provavelmente foi a pesquisa realizada para que o produto possa ser aprovado pela FDA. No site do fabricante o produto já consta como aprovado pelo orgão e que em breve será comercializado. O fabricante já possui diversos outros produtos similaares utilizados na área médica a mais de 5 anos, em mais de 200mil pacientes.
Novas pesquisas devem ser realizadas inclusive em animais para que possa determinar as indicações de uso e a segurança do mesmo.
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