Pessoal realmente tem ficado mais corrido e por isso tenho postado menos, mas prometo sempre ir postando coisas interessantes e tentarei manter a qualidade. Agradeço as mensagens de elogios, são um estímulo para continuar alimentando o blog, peço que indiquem aos amigos.
Hoje comentarei um artigo interessante, cujo o resumo está abaixo. Achei interessante por apresentar uma nova técnica, que segundo a linha de regeneração óssea, objetiva aumentar a espessura óssea sem a necessidade de enxerto autógenos.
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Selecionaram 5 pacientes os quais receberam a técnica descrita. A técnica consiste em fazer uma incisão em 45º pela face vestibular, na altura do tecido ósseo em gengiva inserida. Em seguida o retalho lingual é descolado (retalho total) e o retalho vestibular é dividido criando a bolsa através do periósteo. Em seguida, incisões relaxantes são realizadas somente no retalho vestibular, sem atingir o periósteo, que fica integro para preservar a bolsa criada para o biomaterial. O periósteo do retalho vestibular é descolado criando a bolsa.
Minhas críticas ao artigo dizem respeito a pequena amostra e principalmente pela falta de padronização dos substitutos ósseos empregados, o que é fundamental para a comprovação e comparação de resultados.
Não foi informado a marca da membrana usada, e esta foi inserida apenas sobre a parte coronal do particulado ósseo, onde o periósteo não pode cobrir o mesmo. Outro ponto negativo é que não foi realizado nenhuma análise histológica, pois poderia ter sido utilizada uma trefina, pois é preciso saber qual a qualidade do tecido ósseo gerado.
Embora eu seja favorável a busca por produtos e soluções para tornar os procedimentos de reconstrução de tecidos duros e moles mais rápidos e menos mórbidos, esta técnica ainda precisa de mais estudos para que possamos determinar se ela é segura e eficiente àquilo a que se propõem. Neste momento ela deve ser aplicada apenas em caráter de pesquisa. Vamos esperar por novas publicações desta técnica promissora.
Deve ser uma técnica de difícil execução... Muito interessante. Grande Danilo!
ResponderExcluirPois é Rafael eu não a executei ainda, mas acredito que seja difícil devido a espessura de tecido mole principalmente na área posterior de mandíbula ser difícil. abraço
ResponderExcluirOlá Rafael.
ResponderExcluirInteressante a técnica e tbém muito oportuna para adequar a crista edêntula em Protese Fixa Convencional.
Casos de pacientes com Periodonto Fino podemos até associar um enxerto conjuntivo entre o periósteo e o retalho dividido,o perfil de emergência ficaria otimizado conjugando as duas técnicas.
Parabéns pela seleção do artigo.
obrigado Eduardo continue sempre participando do blog, agradeço suas palavras! abraço
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