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domingo, 6 de maio de 2012

Série de casos - nova técnica para aumento de rebordo em espessura

Pessoal realmente tem ficado mais corrido e por isso tenho postado menos, mas prometo sempre ir postando coisas interessantes e tentarei manter a qualidade. Agradeço as mensagens de elogios, são um estímulo para continuar alimentando o blog, peço que indiquem aos amigos.

Hoje comentarei um artigo interessante, cujo o resumo está abaixo. Achei interessante por apresentar uma nova técnica, que segundo a linha de regeneração óssea, objetiva aumentar a espessura óssea sem a necessidade de enxerto autógenos. 

clique na imagem para aumentar a mesma



 Selecionaram 5 pacientes os quais receberam a técnica descrita. A técnica consiste em fazer uma incisão em 45º pela face vestibular, na altura do tecido ósseo em gengiva inserida. Em seguida o retalho lingual é descolado (retalho total) e o retalho vestibular é dividido criando a bolsa através do periósteo. Em seguida, incisões relaxantes são realizadas somente no retalho vestibular, sem atingir o periósteo, que fica integro para preservar a bolsa criada para o biomaterial. O periósteo do retalho vestibular é descolado criando a bolsa.






Minhas críticas ao artigo dizem respeito a pequena amostra e principalmente pela falta de padronização dos substitutos ósseos empregados, o que é fundamental para a comprovação e comparação de resultados. 
Não foi informado a marca da membrana usada, e esta foi inserida apenas sobre a parte coronal do particulado ósseo, onde o periósteo não pode cobrir o mesmo. Outro ponto negativo é que não foi realizado nenhuma análise histológica, pois poderia ter sido utilizada uma trefina, pois é preciso saber qual a qualidade do tecido ósseo gerado.

Embora eu seja favorável a busca por produtos e soluções para tornar os procedimentos de reconstrução de tecidos duros e moles mais rápidos e menos mórbidos, esta técnica ainda precisa de mais estudos para que possamos determinar se ela é segura e eficiente àquilo a que se propõem. Neste momento ela deve ser aplicada apenas em caráter de pesquisa. Vamos esperar por novas publicações desta técnica promissora.

4 comentários:

  1. Deve ser uma técnica de difícil execução... Muito interessante. Grande Danilo!

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  2. Pois é Rafael eu não a executei ainda, mas acredito que seja difícil devido a espessura de tecido mole principalmente na área posterior de mandíbula ser difícil. abraço

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  3. Olá Rafael.
    Interessante a técnica e tbém muito oportuna para adequar a crista edêntula em Protese Fixa Convencional.
    Casos de pacientes com Periodonto Fino podemos até associar um enxerto conjuntivo entre o periósteo e o retalho dividido,o perfil de emergência ficaria otimizado conjugando as duas técnicas.

    Parabéns pela seleção do artigo.

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  4. obrigado Eduardo continue sempre participando do blog, agradeço suas palavras! abraço

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