É evidente a todos que o resultado estético de um implante depende não apenas da coroa (estética branca) como também do tecido gengival (estética rosa). Mesmo implantes instalados em posição correta e até mesmo levemente lingualizados para facilitar o uso de próteses parafusadas, não são capazes de manter o volume tecidual vestibular, ou seja, mesmo essas condutas irão culminar com a reabsorção da tábua óssea vestibular.
Quando um dente é removido a remodelação óssea irá acontecer ao longo do período de cicatrização e a inserção de implantes não irá evitar a perda da espessura óssea, mas permitirá a manutenção das condição estética imediata, ponto de contato e papilas. Embora não exista relato na literatura, é aceito que após a exodontia o tecido gengival se torna mais delgado na área da extração.
O artigo em questão compila o resultado de 24 casos, demonstrando que após 6 meses, o uso de tecido conjuntivo subepitelial aplicado no tratamento com implantes imediatos apresentou melhor resultado estético, impedindo a ocorrência de escurecimento gengival (componente protético) e manutenção do volume vestibular.
No grupo que não recebeu enxerto 9 de 12 apresentaram escurecimento gengival com média de perda de espessura média de 1mm. Já o grupo com enxerto apresentou ganho médio de 0,34mm de espessura e nenhum escurecimento.
No grupo que não recebeu enxerto 9 de 12 apresentaram escurecimento gengival com média de perda de espessura média de 1mm. Já o grupo com enxerto apresentou ganho médio de 0,34mm de espessura e nenhum escurecimento.
Eu concordo com os autores e acredito que trabalhos com maior amostra e maior tempo de acompanhamento irão comprovar definitivamente aquilo que a experiência clínica já mostra, ou seja, o benefício e indicação do uso de tecido conjuntivo como enxerto para compensar a perda de volume vestibular oriunda da reabsorção da tábua óssea vestibular em implantes imediatos.
Espero que assim tenha ajudado os colegas que tinham dúvidas sobre a temática.
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